sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

SPZN/FNE reuniu com o ME


NOVAS PROPOSTAS NÃO RESPONDEM

ÀS EXIGÊNCIAS DOS PROFESSORES
O Ministério da Educação (ME) admitiu aceitar a reivindicação da FNE de que as menções de mérito de muito bom e excelente não venham a ter qualquer efeito para alterar a graduação profissional dos candidatos a concurso.

Tratar-se-ia de um “agravamento insuportável e de injustiça” de um modelo de avaliação que assenta na “aplicação de quotas” para a atribuição dos níveis mais elevados de avaliação.

A segunda proposta do ME, igualmente apresentada, permite que os professores titulares possam, para mudar de escola/agrupamento, concorrer às 2300 vagas de professor titular, ainda não preenchidas. Trata-se de uma “medida insuficiente” porque não respeita o direito que devia ser garantido a todos os professores de concorrem a todas as vagas em concurso, sem limitações.

Estas propostas do ME não respondem no entanto às exigências fundamentais que os professores e as suas organizações sindicais colocam como primeira prioridade e que consistem na substituição da estrutura da carreira prevista no “ECD imposto pelo ME” e na substituição do modelo de avaliação penalizador que o mesmo ECD encerra.


Porto, 23 de Dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008


Sindicatos de professores afirmam ter "maior abaixo-assinado de sempre" para entregar amanhã
A Plataforma Sindical de Professores entrega amanhã no Ministério da Educação (ME) "o maior abaixo-assinado de sempre" de docentes, a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho e o fim da divisão da carreira em duas categorias.

Estudo FNE/ISET sobre docentes é "preocupante"


SIMPLIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO MOSTRA
QUE MODELO É INAPLICÁVEL



O secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) disse ontem, no Porto, que "as sucessivas mudanças, correcções, adaptações e alterações" do modelo de avaliação dos professores são o reconhecimento de que, afinal, "o modelo imposto pelo ME é inaplicável".
"Trata-se do reconhecimento de que os avisos e as críticas denunciadas pela FNE tinham plena razão e fundamento", acrescentou João Dias da Silva.
Sendo "incompreensível" a atitude de incumprimento do ME, que teima em relegar para segundo plano as organizações sindicais, informando primeiramente a Comunicação Social, o presidente da Direcção do SPZN considerou "inaceitáveis todas as pressões que estão a ser exercidas para que, à margem da lei em vigor, as escolas realizem procedimentos que eventualmente só serão utilizáveis depois da publicação da legislação que os suporte".
Por isso, continuou João Dias da Silva, a FNE defende que no presente ano lectivo se substitua este modelo (ainda que simplificado) por um outro procedimento que "garanta genericamente o respeito pelos princípios da isenção, da justiça e da primazia da vertente científico-pedagógica na avaliação dos docentes".
João Dias da Silva falava no final da apresentação de um estudo do Observatório da Avaliação de Desempenho, órgão criado pela FNE e pelo Instituto Superior de Educação e Trabalho (ISET).
Desse estudo pode concluir-se que um inquérito realizado a 1018 professores, entre 10 de Outubro e 15 de Novembro, revelou que "74% dos docentes mudavam de profissão se tivessem alternativa e 82% admitem que, se pudessem, pediam a aposentação, mesmo com penalizações".
Estes dados, "preocupantes", revelam que o actual processo de avaliação de desempenho constitui "um corpo estranho" que as escolas rejeitam, porque "não contribui para que o sistema educativo melhore".
Daí o compromisso de que a FNE, na próxima reunião com o ME, não deixará, mais uma vez, de dar expressão à contestação a este modelo de avaliação.
A primeira dessas reuniões, terá de servir também para que se inicie a definição de um calendário negocial a propósito
da revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

Porto, 19 de Dezembro de 2008
Departamento de Informação do SPZN

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Reunião dia 15 de Dezembro

SEM ASSUMIR COMPROMISSOS, M.E. ADMITE REVER ASPECTOS DO E.C.D., MAS SOBRE AVALIAÇÃO MANTÉM-SE INFLEXÍVEL

Na reunião realizada em 15 de Dezembro, entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores releva, em primeiro lugar, o facto de a tutela não pretender voltar ao tema da avaliação de desempenho e ao seu “simplex” para este ano, por considerar assunto arrumado.
Todavia, para a Plataforma Sindical, esse é assunto que está muito longe de se encontrar arrumado e o modelo imposto pelo ME deverá continuar a ser combatido pelos professores e pelas escolas. A Plataforma Sindical dos Professores denuncia o facto de, em algumas escolas, estar a ser exigido aos professores que preencham formulários ou apresentem requerimentos para que se lhes aplique um regime de avaliação que não está em vigor. Finalmente, a Plataforma alerta os docentes para a ilegalidade destes procedimentos e lembra que:

- O decreto regulamentar ainda não foi aprovado pelo Governo;

- Após aprovação, carece de promulgação pelo Senhor Presidente da República;

- De seguida, é necessário que seja publicado em Diário da República;

- Aguarda-se, também, a votação, na Assembleia da República, das Propostas de Lei que visam suspender, este ano, a avaliação de desempenho e substituir o modelo do ME por uma solução transitória;

- Havendo matéria, poderão, ainda, ser interpostas acções nos Tribunais que suspendam a aplicação do novo quadro legal.

http://www.spzn.pt/index.php?op=actualidades&method=view&id_sel=2813

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008



Discussão sobre Estatuto da Carreira Docente


Sindicatos "pessimistas" à entrada para reunião com o Ministério da Educação



Os sindicatos de professores manifestaram-se hoje "pessimistas" à entrada para uma reunião com a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, para debater o Estatuto da Carreira Docente (ECD)."Nunca vim tão pessimista para uma reunião. Depois de três anos de negociações em que os quadros legais se tornaram mais graves, e depois da vergonha de quinta-feira passada, venho com os níveis mais baixos de expectativas", afirmou o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, à entrada para o encontro, que iniciou pouco depois das 15h00, no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1353148&idCanal=58

domingo, 14 de dezembro de 2008

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

Avaliação de desempenho dos Professores:Ironia do M.E. procura disfarçar as suas fragilidades

A reunião de ontem, entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores não foi, de facto, de “agenda aberta” pela simples razão de, logo no início, a Senhora Ministra da Educação ter afirmado que ouviria as propostas sindicais, mas que o Governo “não suspendeu, não suspende e não suspenderá” o seu modelo de avaliação de desempenho. Ou seja, os Sindicatos poderiam apresentar as suas posições, mas daí não decorreriam quaisquer consequências, o que nega o espírito e uma verdadeira prática negocial.

http://www.spzn.pt/index.php?op=actualidades&method=view&id_sel=2811


Proposta apresentada pela Plataforma ao ME

Solução transitória de Avaliação para 2008/2009 e abertura de processo

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Reunião entre sindicatos e ministra acaba em «desacordo absoluto» ...

O Governo e os sindicatos de professores continuam em "desacordo absoluto" relativamente ao modelo de avaliação dos docentes, disse o porta-voz da Plataforma Sindical, Mário Nogueira, no final da reunião de hoje com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Professores exigem seriedade e boa-fé negocial.


Optam pela via do diálogo, mas não temem nem deixam cair a luta!



O Ministério da Educação, através do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, afirmou que a agenda da reunião negocial prevista para 15 de Dezembro, afinal, poderá não ser tão aberta quanto foi compromisso do próprio ME. É o que parece transparecer da afirmação de que não estará em cima da mesa a possibilidade de suspender o que, nas escolas, já está suspenso: o actual modelo de avaliação. A Plataforma Sindical dos Professores reafirma que, neste processo, se envolveu com seriedade e boa-fé, optando, claramente, pela via negocial para que se encontre uma saída para o conflito instalado. Por essa razão suspendeu as greves regionais previstas para a próxima semana, abrindo, assim, um espaço importante para o diálogo e a negociação. Se a opção do Ministério da Educação for outra, a de eternizar o confronto, então terá de assumir as responsabilidades inerentes a quem impede que as escolas, este ano, funcionem com tranquilidade e serenidade, conforme tem sido apelo de toda a sociedade. A opção dos professores é clara, pretendem a via negocial, mas a sua determinação é também conhecida e, como já provaram, este ano, por diversas vezes, não temem a luta, antes a assumem de forma coesa e em grande unidade.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Plataforma Sindical dos Professores anuncia suspensão das greves regionais

A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu hoje as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação (ME) aceitou negociar uma eventual suspensão do modelo de avaliação de desempenho.
http://www.fne.pt/content/item/show/id/2724